"Memórias do futuro...

"A casa era grande, e havia tantos cômodos... Cheio de espelhos ela já mais visitava tudo aquilo, lhe mostrava apenas suas lágrimas. Havia um jardim,além de lugares que ela não costumava passarse quer alguns minutos. Agora usava outros atalhos para chegar até ela. "Era tudo resto pro seu futuro" Sua voz agora era aconchegante. Sabia que não era o fogo que estava a se apagar, e que sim, as brasasque ela por final passava a domá-las. Desvalorizava todas as portas, daquela grande casa. E passou a ler as janelas.



terça-feira, 2 de novembro de 2010

29/10/2010 - Vila das Vicentinas

Diante de tudo, parecia ter o nada. Aquele momento era tão sensível para todos ali presentes. Mais um idoso fora embora. Cenas que se repetem diariamente e que são esperadas por cada um. Porém, ainda encontrávamos sorrisos em meio a multidão e lágrimas de crianças inocentes que visualizavam aquilo como um castigo. "Não quero meus pais aqui", pequenos entre 5 - 10 anos que entravam em prantos por sentir cada olhar, ainda mais, cada sorriso que liberavam pela presença deles. Aonde está a humanidade em que um dia olhou por todos? Será que existiu? Andam esquecidos; e cada vez mais esquecidos ...

Ao som de Beethoven - Mon Ligth Sonata
Escrito às

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